quarta-feira, 5 de junho de 2013

Marilice Costi AATERGS/UBAAT 072/0808


PARABENS, Marilice AATERGS  072/0808! novamente marcando presencia ativa com tuas palavras e tua garra.
Poetas presentes no evento e representantes da Assembleia Legislativa do Estado do RS.(foto)
Coletânea Contemporânea Da Poesia Gaúcha. Parabéns ao Coordenador Dilan Camargo e ao Conselho, representado no evento por Maria Carpi.  
Muito obrigada! Marilice Costi 
04/06/2013

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Oficina proporciona sanidade em cores


Sobre o trabalho de nossa sócia arteterapeuta e  psicóloga Barbara Neubarth, e sua equipe do HPSP.

Daiane de David, especial JC
FREDY VIEIRA/JC

Projeto ensina arte a pacientes e frequentadores do Hospital São Pedro

Projeto ensina arte a pacientes e frequentadores do Hospital São Pedro

“Quando eu for famoso, esses quadros vão custar caro”, avisa Michael Cruz, enquanto mostra, orgulhoso, as pinturas que fez dentro da Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro, na Capital. Ele é um dos beneficiados pelo projeto criado em 1990 com a finalidade de encontrar, na atividade artística, uma alternativa de tratamento para aqueles que sofrem algum tipo de transtorno mental.

Pintura, bordado, colagem e escultura são algumas das técnicas utilizadas no projeto, que funciona de segunda a sexta, sempre pela manhã, no antigo pavilhão cirúrgico da instituição. No local, profissionais e estudantes das áreas de Psicologia e de Artes Visuais atendem a moradores do complexo psiquiátrico, clientes do ambulatório e grupos das comunidades do entorno. 

A psicóloga Barbara Neubarth, coordenadora e cofundadora do projeto, explica que o modelo de trabalho é inspirado nos ensinamentos da psiquiatra alagoana Nise da Silveira, falecida em 1999. “A arte permite tu botares os fantasmas que te atormentam no papel e olhar para eles ao invés de ficar com aquilo dentro de ti. A Nise chamava isso de despotencializar”, esclarece Barbara.

Entretanto, nem sempre esse tipo de atividade foi entendida como um suporte de expressão e um meio capaz de propiciar convívio social e acolhimento dentro do contexto da doença mental. Houve um tempo, principalmente antes das décadas de 1980 e 1990, em que a arte era vista como uma mera atividade de ocupação. 

Com o passar dos anos, essas concepções foram relativizadas. “Diversos estudiosos da Psicologia e da Psicanálise sempre viram nesse campo possibilidades interessantes. Freud dizia que a arte ajudava a pessoa a sublimar, Jung falava da questão de trazer um germe criador, e Lacan afirmava que a arte não acaba com o vazio, mas ajuda a contorná-lo”, resume Bárbara. A experiência permite que o indivíduo em sofrimento aprenda a dominar diversos materiais, como a fluidez da tinta e a rigidez do lápis, podendo transpor esse conhecimento para situações do dia a dia. 

Na oficina do São Pedro, as pinceladas que contornam o vazio da mente são marcadas por histórias emocionantes como a de seu João, que morou no complexo manicomial gaúcho e obteve alta cerca de dez anos atrás. Após conhecer a oficina em 2011, o ex-interno ficou muito entusiasmado com as tintas e cores, mas também com receio de retornar ao local e ficar preso. Com a garantia de ir e vir assegurada, João não parou mais de pintar. Hoje, além da oficina, ele também frequenta aulas de cerâmica do Instituto de Artes da Ufrgs.

Entre a vontade de reconhecimento de Michael, citado no início do texto, e a superação de angústias do seu João existem infinitas possibilidades criadas pela arte. Para a professora do curso de Psicologia da Ufrgs Tania Mara Galli Fonseca, que possui pesquisas relacionadas às obras da oficina, a arte serve para mostrar que há mais coisas sobre a realidade da doença mental: “Nossa tentativa não é apagar a diferença, mas dizer que, quando colocadas numa situação de livre expressão, essas pessoas demonstram fortes potências de vida e de crítica dentro da impotência que a loucura instala nelas”.


Memória da loucura


Há mais de duas décadas, a Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro armazena os trabalhos produzidos por seus pacientes. Para organizar e catalogar o material, o projeto conta com a ajuda, desde 2001, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, através das professoras Tania Mara Galli Fonseca, do curso de Psicologia, e Blanca Brites, do curso de Artes Visuais. 

As duas docentes possuem projetos de pesquisa ligados ao acervo. Deste trabalho, já resultaram exposições e diversas publicações, entre livros e artigos acadêmicos. “Nós fazemos atividades de extensão, organizamos mostras, trazemos outros artistas. O trabalho não se restringe somente ao São Pedro”, explica Blanca. De 16 a 30 deste mês, aliás, ocorre uma exposição com obras dos pacientes no saguão do Hospital São Lucas da Pucrs. “Nós consideramos o acervo como sendo patrimônio cultural do Rio Grande do Sul. É uma memória da loucura, porque os pacientes que fizeram esse trabalho vieram de vários lugares do Estado”, ressalta Tania.

JORNAL DO COMÉRCIO
Artes visuais
Notícia da edição impressa de 10/10/2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O QUE É A ARTETERAPIA DE ABORDAGEM JUNGUIANA???


barbaraPor :
Bárbara Gehrke Rohde, Psicóloga e Arteterapeuta – CRP 07/15404 AATERGS

Primeiramente vamos pensar na arte como forma de expressão do ser humano. Poderíamos supor que o homem das cavernas já utilizava a arte como meio de catarse, uma forma de colocar pra fora seus sentimentos e emoções. E muitas foram às manifestações de dor, angústias, luta, morte, vitórias e alegrias representadas nas paredes das cavernas (pinturas rupestres), o que nos faz pensar em projeções do inconsciente representadas por imagens e símbolos. “A arte é quase tão antiga quanto o homem” (Fischer 1971, p. 21).
As artes em geral têm o poder de alcançar emoções profundas, como refere Brown (2000), elas podem mudar a maneira como você se sente em relação ao mundo e a si mesmo. A arteterapia consegue examinar a forma como você olha para si mesmo e para o mundo. Seja trabalhando com argila, palavras ou teclas de um piano, um artista constrói um mundo de símbolos que libera emoções e idéias. Todos nós temos símbolos que representam nossos pensamentos e sentimentos.
Pessoalmente, considero a arteterapia uma “ferramenta a mais” para meu trabalho com psicoterapia. Um processo terapêutico de utilização da arte, que incluo o relaxamento, meditação, pintura, modelagem, desenho, costura, dança, teatro, marionetes, enfim, toda representação artística. Posso utilizá-la em psicoterapia individual, de grupo, com diferentes idades e tipos psicológicos, facilitando o entendimento do sujeito desde a anamnese até o tratamento psíquico em si. É utilizada em escolas, organizações e na área clínica (hospitais, consultórios, instituições psiquiátricas, etc). E também por profissionais da área da saúde, educação e artes.
Trabalho com a arteterapia de abordagem Junguiana, sobre esta, aponta Philippini (2000), que Jung, em sua obra, descreveu amplamente como, nas culturas mais diversas, etapas do processo de individuação eram codificadas em símbolos com temáticas similares e estas representações do inconsciente coletivo repetidas em mitos, contos, tradições religiosas, tratados alquímicos e ritos de passagem de locais geograficamente distantes. Estas imagens recorrentes em toda a humanidade reaparecem em sonhos, desenhos, pinturas, esculturas e nos símbolos produzidos através da imaginação ativa e nas técnicas de visualização e meditação.
Psicologia e Arte: “Apesar de sua incomensurabilidade existe uma estreita conexão entre esses dois campos que pede uma análise direta. Essa relação baseia-se no fato de a arte, em sua manifestação, ser uma atividade psicológica e, como tal, pode e deve ser submetida a considerações de cunho psicológico; pois, sob este aspecto, ela, como toda atividade humana oriunda de causas psicológicas, é objeto da psicologia” (Jung, 1971, p.54).
Conforme Philippini (2000), a arteterapia resgata a promoção, a prevenção e a expansão da saúde. A arteterapia auxilia a resgatar desbloquear e fortalecer potenciais criativos, através de formas de expressão diversas, ademais facilita que cada um encontre, comunique e expanda a seu próprio caminho criativo e singular, favorecendo a expressão, a revelação e o reconhecimento do mundo interno e inconsciente. Destaca ainda, que em arteterapia com abordagem Junguiana, o caminho será fornecer suportes materiais adequados para que a energia psíquica plasme símbolos em criações diversas. Estas produções simbólicas retratam múltiplos estágios da psique, ativando e realizando a comunicação entre inconsciente e consciente. Este processo colabora para a compreensão e resolução de estados afetivos conflitivos, favorecendo a estruturação e expansão da personalidade através do processo criativo.
E Osório (in Valladares, 2003) salienta que a arteterapia é uma prática terapêutica que trabalha com a intersecção de vários saberes, como educação, saúde e ciência, buscando resgatar a dimensão integral do homem. A arte se propõe a algo pessoal e único, e expressa a linguagem do inconsciente.
Segundo Valladares (2003), a arteterapia na teoria Junguiana, propicia o fornecimento de materiais expressivos diversos e adequados para a criação de símbolos presentes no universo imagético singular de cada cliente, universo que se traduz em produções simbólicas que retratam estruturas psíquicas internas do inconsciente pessoal e coletivo. A arteterapia facilita a entrada no psiquismo humano por infinitas possibilidades da arte e através da linha Junguiana o surgimento dos símbolos abre caminho para o trabalho do arteterapeuta.
E finalmente é importante lembrar que somente psicólogos ou psiquiatras com formação em psicoterapia poderão utilizar a arteterapia na psicoterapia, sobre isto, Païn (1996), sublinha que a arte em psicoterapia é realizada, sobretudo, por profissionais específicos da psicologia. Freqüentemente, neste processo, considera-se a atividade plástica secundária, pois o efeito terapêutico sobrevém somente das trocas verbais em torno do conteúdo da obra. Utiliza-se a expressão plástica, neste caso, como meio de atender a comunicação verbal ou como a única maneira de estabelecer uma comunicação, caso em que a representação simbólica é ignorada.
Não precisamos ser artistas ou conhecer as técnicas das artes para fazer arteterapia, basta ter motivação para o autoconhecimento.
Referências:Brown, D. (2000). Arte Terapia: fundamentos. São Paulo: Vitória Régia.
Fischer, E. (1971). A necessidade da arte. (3ª ed.) Rio de Janeiro: Zahar Editores.
Jung, C. G. (1971). O espírito na arte e na ciência. (3ª ed.) Petrópolis: Vozes.
Païn, S. e Jarreau, G. (1996). Teoria e técnica da arte-terapia: a compreensão do sujeito. Porto Alegre: Artes Médicas.
Philippini, A. (2000). Cartografias da coragem: Rotas em Arte Terapia. Rio de Janeiro: Pomar.
Valladares, A.C.A. (2003). Arteterapia com crianças hospitalizadas. Dissertação de Mestrado não publicada, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Arteterapia de volta!


Voltando das férias as meninas da Arteterapia se reuniram na quinta (9) para mais uma tarde de trabalhos ao comando da nossa queridissíma Josane.



Nesse encontro a técnica usada foi revestimento com papel absorvente tingido em potes, latas e bandejas... Tudo reciclado, o que é melhor para nós e para o planeta. Como podem ver os trabalhos ficaram lindos. Parabéns a Josane e as meninas que capricharam, e obrigada por participarem deste grupo seleto e fiel.
   


E o mais legal é que temos uma colega nova... A Vanda, que nos encontrou pelo Blog. 
Seja bem vinda ao grupo querida.
Um grande abraço! 

Publicado na quarta-feira, 15 de junho de 2011 no http://vivaclubepoa.blogspot.com.br/2011/07/arteterapia.html

ARTETERAPIA com pessoas maiores


terça-feira, 26 de julho de 2011
Arteterapia
Hoje vou compartilhar com vocês os lindos trabalhos das alunas Neusa e da Vera, feitos nas aulas de Arte terapia. Parabéns gurias!

Estes foram resultado de algumas aulas, pois a técnica de colagem do jornal requer um tempo para secar e pintar. Muito legal!

http://vivaclubepoa.blogspot.com.br/2011/06/arteterapia-de-volta.html

Trabalho realizado pela nossa associada Josane Gauer. 

domingo, 23 de setembro de 2012

GRUPO DE PINTURA ESPONTÂNEA


A SATISFAÇÃO É TANTA QUE RESOLVEMOS ABRIR MAIS UM GRUPO DE PINTURA ESPONTÂNEA, APROVEITE ESTA OPORTUNIDADE PARA PARTICIPAR DE UM GRUPO MUITO ESPECIAL , E O  MAIS LEGAL AINDA É QUE NÃO PRECISA SABER PINTAR... SÃO SÒMENTE 6 VAGAS, CONFIRA:

novo Grupo de pintura

Gislaine Canosa - Arteterapeuta AATERGS 061/0408 -Terapeuta Reikiana
Atelier Terapêutico Isis.  R.Visconde do Herval 711-POA/RS
Tel:(51) 32194181 ou 99860635  atelierterapeuticoisis@gmail.com
http://atelierterapeuticoisis.blogspot.com

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A Técnica Aliada à Arte.

17/08/2012 - Dia do Psicólogo.Selecionados os trabalhos para I Mostra Regional de Práticas em Psicologia – A Técnica Aliada à Arte.
Em 25/08, das 13h30 às 17h30, serão apresentados os trabalhos selecionados pela Comissão Avaliadora da I Mostra Regional de Práticas em Psicologia – A Técnica Aliada à Arte – “50 Anos de História”, no Auditório Luis Cosme da Casa de Cultura Mario Quintana (4º andar). Os trabalhos apresentam práticas da psicologia aliadas a diferentes formas de arte como áudio, vídeo, literatura, artes cênicas e artes plásticas.
A Comissão Avaliadora é composta por representantes do Conselho Regional de Psicologia, Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul, Associação Brasileira de Ensino de Psicologia – RS, Associação Brasileira de Psicologia Social – RS, Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre e Secretaria Estadual da Cultura.
Entre os selecionados a obra de nossa associada: 
Barbara Elisabeth Neubarth.com a obra: - O tapete voa-dor  (Porto Alegre)PARABENS!